O Vinho - Descobri-lo, Estudá-lo, Desfrutá-lo.

Vinhos Tintos Baratos

Existe algo que possa ser mais agradável que explorar o mundo do vinho? Afinal, não deve haver muitas outras áreas de conhecimento nas quais se considere que abrir uma garrafa de vinho e servir-se numa taça, faça parte obrigatória do programa. Não é mesmo?

O vinho pode parecer, para um não iniciado, um assunto ameaçador que é melhor deixar para conhecedores endinheirados, mas o fato é que o vinho é algo acessível a todos, e os conhecimentos básicos sobre ele podem ser adquiridos em pouca horas de dedicaçã.

A seguir 3 Dicas para melhor explorar o mundo dos vinhos!

  • Tipos e Tamanhos de Garrafas
  • Descrição do rótulo 
  • Monovarietais e cortes

Tipos e tamanhos de Garrafas

O volume de uma garrafa de vinho, 750ml, segue uma norma padrão em todo o mundo. Podem ser encontrados outros tamanhos, como as garrafas médias (375 ml), garrafas de litro (1000 ml) e magnum (1500ml).

Em geral, é preciso levar em conta que quanto maior o tamanho da garrafa, mais tempo levará para que o vinho amadureça dentro dela, devido à maior proporção entre vinho e o oxigênio de seu interior. E mais tempo se conservará.

Os dois tipos principais de garrafas de vinho tintos são: a bordelesa (verde com ressalto arredondado), utilizadas em Bordeaux, e a borgonhesa ( verde marrom sem ressalto pronunciado), utilizada na Borgonha e na região do Rhône. 

Geralmente, os varietais da Califórnia e da Austrália, como o cabernet sauvignon, o merlot ou  shiraz, vêm em garrafas bordelesas, assim como os zinfadel, os chianti e alguns riojas.

Os beaujolais, os pinot noir da Califórnia, alguns dos italianos  mais importantes, como o barolo e o barbaresco, os rhônes, os shiraz e alguns vinhos espanhóis vêm em garrafas borgonhesas.

O vinho do Porto é apresentado em garrafas de vidro escuro opaco com ressalto alto e gargalo longo e grosso. 

Descrição do Rótulo

Os rótulos da garrafas de vinho cumprem a mesma função que os das latas de conserva ou das embalagens de geléia: proporcionar ao consumidor toda a informação que precisa para decidir se adquire ou não o produto. 

O rótulo de uma garrafa de vinho deve, legalmente, informar sobre: 

  •  O nome do vinho;
  •  O tamanho da garrafa;
  •  A safra (quando for o caso);
  •  A graduação alcoólica;
  •  O nome e endereço do produtor;
  •  O nome do engarrafador (se não for o próprio produtor);
  •  O nome do distribuidor (se não for o mesmo do importador ou do engarrafador)
  •  O nome do importador;
  •  O nível de qualidade do vinho;
  •  O lugar onde foi engarrafado; 
  •  O país de origem;
  •  O tipo de vinho;
  •  A região e a denominação de origem;

 Alguns rótulos indicam a variedade de uva.

Monovarietais e cortes

 Para defini-lo de forma simples, o vinho não é outra coisa que o mosto (sumo de uva) fermentado. 

Um vinho de corte é um vinho proveniente da mistura de mostos fermentados de diferentes variedades de uva.

Em Bordeaux, por exemplo, um vinho tinto pode ser composto por até cinco variedades diferentes de uva, e o Rhône meridional, é permitido preparar o Châteauneuf-du-pape com até 13 variedades diversas. 

Um corte pode abranger também diferentes colheitas como no caso dos vinhos do Porto ou do tinto de Bordeaux padrão, que são homogeneizados para que tenham sempre o mesmo  sabor.

Em termos simples, um vinho monovarietal é um vinho preparado com uvas de uma só variedade. No entanto, as normas variam de uma região para outra e, um vinho monovarietal pode conter uma pequena quantidade de vinho de outra variedade de uva.

Na Austrália ou na região espanhola de La Rueda, por exemplo, 80% de um vinho devem provir da variedade indicada, enquanto nos Estados Unidos a proporção é de 75%.

A maioria dos vinhos do Novo Mundo eram monovarietais, enquanto os europeus provinham de cortes, mas essa diferença tende a desaparecer.

O que continua sendo verdade é que alguns produtores preferem a pureza e intensidade dos monovarietais enquanto outros opinam que um corte cuidadoso permite uma maior sutileza e delicadeza.

Na Europa, tende-se a nomear os vinhos segundo a região de origem, mais que pela variedade de uva. Neste ponto é útil ter alguns conhecimentos.

Se você, por exemplo, sabe que gosta dos monovarietais pinot noir do Oregon, ajudará saber que todos os tintos da Borgonha, como o Pommard, Vosne Romanée ou Aloxe Corton, Por exemplo, também são monovarietais 100% de pinot noir. 

Há boas razões para preferir tanto os cortes quanto os monovarietais, razões que são esgrimidas quando se reúnem dois ou mais viticultores. Nenhum modo de elaborar vinho é melhor que outro; são simplesmente diferentes

 Leia mais sobre curiosidades sobre o mundo do vinhos em nosso Blog:

Combinando Queijos e Vinhos: 4 Dicas Rápidas

Como Armazenar o seu Vinho

Como Segurar a Taça de Vinho